Em 1996, dá-se início ao mandato com sede em Porto Ferreira

Quem conta a sua história, é o professor João Vicente Neto que ficou à frente da entidade por 16 anos

QUANDO SONHAR – SONHE GRANDE

Além de estar com Luiz Domingues após a partida entre Mogi Mirim e Porto Ferreira, ambos tiveram a ideia de surgir uma entidade para melhorar as condições das cidades menores e com baixo custo dentro do voleibol.

Prof. João Vicente Neto, foi eleito nas eleições no final de 1995 no Clube Ararense, e a sede da APV foi fixada em PORTO FERREIRA que está até hoje.

Sempre focado em resultados, alguns itens têm que se levar em conta:

Quem define a importância do projeto é quem o constrói
Seja muito exigente ao escolher seus parceiros de trabalho
Não tenha medo de correr riscos na implantação de um projeto
Na construção e organização de um grande projeto a melhor estratégia é a de pesquisar, escutar muito e prometer o necessário
Uma nova filosofia foi implantada de forma rápida em todos da APV. Trabalhar com transparência, cumprir as promessas – pois todos irão te cobrar e promover campeonatos com boa organização. O sucesso depende de um posicionamento adequado em função do que temos de pontos fortes e fracos, e daquilo que o mundo nos traz em termos de ameaças e oportunidades.

A criação do Estatuto da Associação Pró-Voleibol era uma necessidade que visava dar credibilidade e isso aconteceu, com o apoio de várias pessoas mas Nilton Tavares se preocupou com toda a parte legal junto com seus amigos diretores. Temos que estar atentos a estes procedimentos, visando a legalidade de nossa atividade.

Terminado os primeiros anos do mandato, teve que se preparar para o futuro. Reavaliou metas e objetivos iniciais, pois eles já não os atendiam mais. Todas as instituições, negócios e profissionais, precisam se enquadrar aos padrões de eficiência que refletem as expectativas da clientela, cada vez mais informada e exigente.

A palavra de ordem era profissionalismo radical e inquestionável. Alguns ingredientes, como, qualificação, impessoalidade, atualidade, empenho e ética, são de vital importância para se alcançar bons resultados. Sempre se preocupou com transferir conhecimento e a sucessão da APV.

Projetou ser o maior campeonato de voleibol do estado de São Paulo e este feito conseguiu, com a participação das cidades: Aguaí, Americana, Américo Brasiliense, Andradas, Agudos, Araçatuba, Araraquara, Araras, Areiópolis, Atibaia, Barretos, Bauru, Bebedouro, Botucatu, Bofete, Brotas, Casa Branca, Capão Bonito, Cesário Lange, Espírito Santo do Pinhal, Franca, Ibitinga, Itapira, Jaboticabal, Jaguariúna, Jaú, Jundiaí, Leme, Lençóis Paulista, Limeira, Luis Antonio, Matão, Mococa, Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Monte Alto, Ouro Fino, Piracicaba, Rio Claro, Penápolis, Porto Ferreira, Pindamonhangaba, Pirassununga, Rio das Pedras, Salto, São Pedro, Santa Bárbara do Oeste, Santa Rita do Passa Quatro, Santa Cruz das Palmeiras, Santa Gertrudes, São Carlos, São João da Boa Vista, São José do Rio Pardo, São José do Rio Preto, Sorocaba, Sertãozinho, Taquaritinga, Taquarituba, Tiete, Valinhos, e Poços de Caldas – MG.

A entidade contava na época com 62 cidades, 71 entidades associadas e 217 equipes disputando nossos campeonatos em várias categorias.

O maior desafio era profissionalizar o Time. Realizou diversas convenções com diretores, palestra com Bernardinho e Fórum com Ministro dos Esportes na época. O conhecimento transferido deu a oportunidade a diversos profissionais que depois se tornaram os gestores dentro da APV e do voleibol: Elder, Tomate, Fausto, Cesar, Aguinaldo, Anselmo, Cadu, Breno, Vicente, Fábio Leme, Bruno, Goiaba, Janete, Lilian, Renata, Carol, Carlinhos Scatolin, Demerval, Gilvan, Rodrigo, Aécio, Magesto, Tininho, Wladimir, Leandro e do conselho de disciplina Marcelo Odoni, Pelé, Bindante, Pacheco além de várias outras pessoas que colaboraram para o sucesso.

Criou a AAPV – Associação de Árbitros Pró-Voleibol com a gestão do Prof. César Augusto Tavares. O quadro de arbitragem contava com: 91 – árbitros (A, B e C) e 40 apontadores. Por final de semana em média tinha cerca de 40 jogos. No ano totalizava 1320 jogos por temporada. Organizou diversas reciclagens para Árbitros, com palestrantes reconhecidos no Cenário Esportivo Nacional e Internacional, como o saudoso Josebel Palmeirim.

Organizou diversas Clínicas para Técnicos, com palestrantes consagrados dentro do Voleibol como Rizolla, Chico dos Santos e Sérgio Negrão. Cerca de 107 técnicos trabalhavam em nossos campeonatos; 45 Assistentes técnicos; e mais de 3.107 atletas.

A Sede foi totalmente modernizada com Sala de Reunião, Sala da Presidência, Recepção e Boutique.

A comunicação entrou na era on-line. Criou site da APV www.apv.esp.br e Boutique on-line.

Sempre pensando em inovar, outros campeonatos foram criados como: Vôlei de Praia, Master, Melhor Idade e Categoria Mini. O projeto estagiários foi criado para transferir os conhecimentos a outros profissionais em caráter de gestão e foram promovidos a diretores na época: Luiz Gustavo e Carlos Eduardo. E Islaine, Thuany e Breno entraram como novos estagiários.

A APV construiu uma marca respeitada no esporte Nacional, sendo reconhecida por: Prefeituras, Clubes, Associações de todo o estado de São Paulo, Mídia Escrita, Falada e Televisada, Confederação Brasileira de Voleibol, Federação Paulista de Voleibol, Empresas e Instituições de Ensino, que por sua vez, estão patrocinando nossos associados durante todo o ano.

Chegar ao TOPO nem sempre é o mais difícil, mais se manter nesta posição é a GRANDE SACADA.

Busca do crescimento sustentável pode parecer um grande desafio, mais se observar o momento certo para projetar novos objetivos, esta ATITUDE nos dará a certeza de NOVAS VITÓRIAS.

Por 16 anos, João Vicente deixou algumas mensagens aos seus associados: Criatividade, Fidelização, Inovação e Surpreenda sempre Positivamente.

Finalizando agradece a sua família e a Deus que sempre te deu força em todos os momentos e ao “TIME APV” que atuou ao seu lado por longos anos.

×